Vitamina A ou retinol protege nossa visão, diminui o risco de diarreia e infecções respiratórias, além de ajudar no desenvolvimento e crescimento da criança. Beneficia a renovação celular, formação dos dentes, melhora a imunidade, mantém saudáveis as mucosas (cobertura interna do corpo que recobre alguns órgãos como nariz, garganta, boca, olhos, estômago) que também atuam como barreiras de proteção contra infecções, ajuda a combater a anemia e auxilia da formação de colágeno.
A ausência da vitamina A pode causar a “cegueira noturna” que é a capacidade enxergarmos com pouca luz e com o tempo ir danificando a córnea, posteriormente cegueira total! Na infância a ausência da vitamina A pode afetar o sistema imunológico deixado mais suscetível a infecções levando a morte.
Se observarmos a Caderneta de Vacinação da Criança entregue pelo Ministério da Saúde, na página 17 fala da importância da Vitamina A e também de suplementação que começa aos 6 meses e vai até 5 anos e 11 meses e 29 dias.
A suplementação foi instituída pelo Ministério da Saúde em 2005 via portaria nº729/2005, porém, antes na Década de 80 que se verificou a necessidade de suplementação para crianças com necessidade especial de nutrição ou com baixa absorção de vitaminas, por isso, nem todas as crianças terão indicativo de suplementação.
Crianças com dieta balanceada e com bom desenvolvimento poderão ser dispensadas de suplementação. O profissional que acompanha a criança periodicamente que irá avaliar a necessidade ou não de Suplementação do Posto de Saúde, já que alguns Polivitaminicos já possuem a Vitamina A como dose diária.
O leite Materno é rico em vitamina A. Até 6 meses esta fonte é suficiente, após 6 meses na Introdução Alimentar, o bebê se alimentando de forma balanceada terá sim a quantidade de vitamina A necessária para crescer e desenvolver.
Lembrando que o Leite Materno é o principal alimento até 1 Ano de idade e após 1 ano é complemento da alimentação. Deve ser mantido até 2 anos ou mais.
Carnes e Proteínas de origem animal: Fígado bovino cozido, ovo, leite de vaca e derivados e bacalhau.
Legumes e Verduras: Pimentão, batata-doce, repolho roxo, cenoura, abobora cozida, brócolis, espinafre, couve refogada, rúcula, alface lisa, agrião, tomate, escarola.
Frutas: Manga, acerola, melão, pitanga, mamão, goiaba, damasco, groselha, pêssego, nectarina, ameixa seca, caju, pequi, abacaxi, banana, cereja, framboesa, laranja e maça.
Grãos: Ervilha, milho e feijão.
Óleos de origem vegetal: Dendê, pequi, buriti, pupunha, tucumã.
Portanto, se seu bebê passou por um profissional qualificado e o mesmo não indicou a suplementação é porque seu bebê não tem indicativo, se ainda há dúvida pergunte na próxima consulta com o pediatra.
Priorize a alimentação saudável e balanceada que as necessidades nutricionais estarão garantidas. Prefira consumir e oferecer mais vegetais e alimentos não industrializados ou com pouquíssimo processamento. Veja os alimentos que podem e não podem ser oferecidos para crianças, aqui.
Boa Missão Materna para você!
Helen Finger Bregunci
Olá, meu nome é Hélen, sou casada e mãe de duas meninas com 5 anos de diferença. Compartilho aqui minhas experiências e estudos referentes a maternidade sempre usando de empatia e acolhimento. Vem comigo nessa jornada! Leia mais