Ah, coisa mais linda é sapatinho de bebê naquele mini pé, mas não deve ser usado frequentemente. O uso excessivo de sapatos não permite o desenvolvimento livre, espontâneo e correto do pezinho. Bebê não usa sapato!
A Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediatria afirma que as crianças formam a curva do pé até 6 anos de idade. O arco planar que é a curva do pé não vem com nenhum bebê.
Os bebês nascem com o corpinho todo mole e que vai se fortalecendo todos os dias. O andar descalço favorece a formação da curva.
Os pés do bebê devem sentir as diferentes temperaturas do chão e ter contato com diversas superfícies como: grama, areia, terra, barro, pedra, folhas e etc.
Tem coisas que conseguimos explicar e mostrar para os pequenos, mas terão coisas que eles devem sentir sozinhos. Assim como deixamos sentir com as mãos também devemos deixar sentir com os pés.
Os pés possuem várias terminações nervosas e o estímulo de ficar descalço fortalece a musculatura dos pés e pernas, o que vai ajudar no andar, correr e saltar no futuro.
Quando os bebês estão aprendendo a andar precisarão aprender a apoiar os dedos e para isso precisam sentir o chão para se equilibrar. Os pés equivalem a raiz de uma árvore. Por isso o bebê não deve usar sapato.
Eu sou da turma que usou a bota ortopédica porque não tinha a curva do pé. Na época, a Xuxa estava arrasando com bota e eu fiquei me achando a Xuxa. Apesar de ter sido divertido para mim a Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediatria hoje recomenda cautela ao prescrever ao paciente botas ortopédicas e palmilhas.
O uso de Botas Rígidas pode causar atrofia muscular e não se obteve comprovação de que o uso da palmilha realmente “ajudou” ou foi mera consciendência do tempo e do avanço da idade da criança(desenvolvimento natural infantil).
Sabe-se que o arco planar que é a curva do pé está em formação até os 6 anos de idade. As crianças precisam ser avaliadas por um médico caso apresentem: Perda da curva do pé, deformações aparentes ou progressivas, perda da musculatura ou força, dor e etc. E sim, se nasce com qualquer outra deformidade seja genética ou de má formação fetal.
Ao avaliar o médico poderá indicar sim a palmilha, principalmente para gerar conforto e reduzir o desgaste do calçado.
E ainda, poderá ter indicação de atividade física ou prática de esporte como: Natação, Ballet, Pilates ou mesmo Fisioterapia principalmente se a criança sente dor ou precisa desenvolver ou reforçar a musculatura.
Em superfícies seguras pode deixar o bebê de meia. Hoje inclusive já existem meias com borrachinhas ou garras que permitem andar sem escorregar. Porém, permita intervalos sem meia para deixar o pé do bebê livre.
O sapato do bebê devem ser visto como um fator de proteção e não só como composição de look. Devem ser confortáveis e flexíveis. Não devem ter solado liso e devem proporcionar apoio suficiente para correr, pular e andar.
Na hora da compra busque por marcas que sejam ortopédicas e que não possuam detalhes do lado interno que possam machucar a criança ou o bebê. Observe também os detalhes externos como os enfeites que podem arranhar, cair e serem engolidos pelo bebê. Priorize o conforto e a segurança.
Sapato grande pode? Cuidado! Um sapato grande demais pode gerar desconforto e dificuldades para andar interferindo no desenvolvimento da musculatura. E ficou pequeno, troque! O pé apertado poderá crescer torto.
Atenção: Este artigo não substui uma consulta e avaliação de um profissional. Sempre que tiver dúvidas, busque atendimento médico.
Ao chegar numa festinha ou confraternização boa parte das crianças chegam com os sapatos, tenis ou sandálias mas, de uma parte da festinha em diante, tiram. E por que?
Os sapatos por mais confortáveis que sejam incomodam e atrapalham o movimento. Inclusive no Pula-Pula não é permitido brincar com sapatos, risco de virar o pé e machucar outra criança.
Crianças tem direito de brincar livre sem roupas ou calçados limitantes. A infância é o momento de experimentação do mundo e nós pais devemos proteger e permitir que acontença.
Bebê não usa sapato e criança não pára de chinelo não tem jeito. Mas, que bom que está tudo bem. Então, troque o cadê o chinelo pelo cadê o meu abraço e seja feliz com sua criança!
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Boa Missão Materna para você!
Fonte: Site Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediatria, Artigo de Orientação aos Pais: Pé chato: Quando os Pais devem se preocupar. Nov/2016, acessado 28/01/2021.
Olá, meu nome é Hélen, sou casada e mãe de duas meninas com 5 anos de diferença. Compartilho aqui minhas experiências e estudos referentes a maternidade sempre usando de empatia e acolhimento. Vem comigo nessa jornada! Leia mais